Não é novidade que, no Brasil, os co-livings e cohousings passam por um processo de popularização muito mais lento do que outros países mundo afora: a ideia de dividir o espaço de moradia não é nova, e o número dessas iniciativas só vem aumentando ao redor do mundo nas últimas duas décadas. No Brasil, essa defasagem pode estar associada a uma cultura voltada para a casa própria e à baixa profissionalização do setor de locação residencial. Porém, a complexa situação de saúde pública imposta pelo novo coronavírus também levanta muitos questionamentos sobre esse estilo de moradia: como manter o isolamento social dado que o princípio básico dos co-livings é o compartilhamento?

O isolamento social ao qual boa parte da população mundial acabou submetida apresentou uma controvérsia muito interessante: enquanto isolamento remete à separação, social é definido principalmente por agrupamento de seres em convívio e colaboração mútua. Mas separar o convívio é mesmo o caminho?

Ao que parece, não. Não que não devamos estar fisicamente separados, e sim porque descobrimos novas formas de convívio e de colaboração – e essa colaboração mútua não depende do contato físico.  Nada que seja novidade para os co-livings. O senso de empatia, mesmo que sem contato físico, tem mostrado que não é tão fácil assim acabar com a parte social de uma comunidade. E isso vale não apenas para as atitudes com pessoas mais próximas, mas também pensando no funcionamento geral da sociedade.

Sendo assim, então, qual a função dos co-livings – tanto para seus inquilinos, quanto com a sociedade?


1. Podemos oferecer uma rede de suporte real entre os moradores, na qual as pessoas podem realmente cuidar umas das outras de acordo com suas necessidades particulares e trocar informações de forma mais direta;


2. Podemos buscar a máxima segurança e otimização para todos os funcionários e inquilinos que circulam e frequentam os espaços, através de ações  como o gerenciamento de entrada e aumento da facilidade dos serviços de entrega;


3. Podemos, por fim, oferecer estadias flexíveis para aqueles que, seja por conta de restrições de circulação entre estados ou países, seja por conta de necessidade de isolamento dentro da própria família para aumentar a segurança, precisam de um local temporário nesse momento de crise.



Nesse sentido, a Citas também se propõe a buscar soluções que evitem a propagação do vírus, pensando naqueles que estão próximos de quem está na linha de frente do combate: nós estamos direcionando nossas energias para o aluguel de unidades residenciais de forma facilitada, flexível e com preços competitivos.

Dentro desse cenário, os co-livings prosperam em sua capacidade de lidar de forma criativa com os desafios impostos pelo coronavírus, como ilustram esses exemplos acima. Como disse Christian Schmitz, da SALTO Systems (uma empresa que desenvolve soluções de tecnologia para co-livings): “Esses tempos incertos estão virando muitas coisas de cabeça para baixo. Para muitos, agora é hora de repensar os conceitos. Vamos ser sinceros, o distanciamento físico é um novo desafio sem precedentes; mas o que vemos agora é que as pessoas percebem a conexão social mais valiosa do que nunca”.



Esses espaços e suas comunidades estão tirando o melhor proveito da situação e tiveram seus valores comprovados – e fortalecidos – com a crise.

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