Para uma obra ser bem executada, é necessária a realização de Projetos Complementares de Arquitetura, afinal, são documentos técnicos que complementam o projeto arquitetônico principal.

São desenvolvidos por profissionais especializados em áreas específicas da engenharia e fundamentais para garantir a segurança, a funcionalidade e a eficiência, e também são necessários para obter aprovações legais e autorizações para a construção junto às autoridades competentes.

O que são?

Os Projetos Complementares de Arquitetura são elaborados por engenheiros, para assegurar a segurança, a funcionalidade e a eficiência do edifício, além disso, eles garantem que a edificação atenda aos requisitos técnicos e regulamentações específicas de cada área, como estrutura, instalações elétricas, hidrossanitárias, climatização, entre outras. 

Sendo essenciais para a obtenção de aprovações legais e autorizações para a construção, portanto, eles desempenham um papel fundamental na materialização de projetos arquitetônicos, tornando-os viáveis e seguros.

Os projetos complementares podem e devem ser realizados em diversas áreas da engenharia, para formar o projeto principal em sua totalidade, garantindo que todas as partes dele, funcionem.

O que pode estar incluso em um projeto complementar?

O Projeto Estrutural pode ser considerado o mais fundamental, é responsável por definir como a estrutura do edifício será construída, incluindo os tipos de materiais e métodos de construção a serem utilizados. 

Enquanto o Projeto Elétrico atua no sistema elétrico do edifício, incluindo a distribuição de energia, a localização de tomadas, interruptores e luminárias, considerando, aspectos de segurança elétrica, como proteção contra curtos-circuitos e sobrecargas.

Além disso, o Projeto Hidrossanitário é utilizado para a definição da rede de água potável, esgoto e drenagem pluvial do edifício, sem ele, o abastecimento adequado de água, a disposição correta de resíduos e a prevenção de inundações não são garantidas. 

Outro projeto fundamental para a segurança é o Projeto de Combate a Incêndio, que, como o nome sugere, especifica os sistemas de detecção e combate a incêndios, como sprinklers, extintores e alarmes, garantindo que o edifício esteja adequado às normas de segurança contra incêndios.

O Projeto de Climatização e Ventilação, também possui a sua relevância para o projeto principal, por meio dele é criado um ambiente interno confortável e saudável, determinando a localização de sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado, bem como a distribuição adequada de ar fresco.

Aliado a ele, para promover um ambiente mais confortável, está o Projeto de Iluminação, que foca na criação de ambientes com iluminação adequada e eficiente, considerando o uso planejado dos espaços, alterando a tonalidade das lâmpadas para garantir mais conforto ou concentração, a depender da proposta daquele ambiente.

Por fim, o Projeto de Acústica, que deve ser aplicado em espaços onde o conforto acústico é importante, como teatros, estúdios de gravação e salas de aula, o projeto de acústica é essencial, por meio dos materiais e técnicas para controlar o som e reduzir o ruído indesejado.

Conclusão 

Além de garantir a conformidade com as normas técnicas e regulamentações locais, os projetos complementares de arquitetura promovem a eficiência energética, segurança, conforto e a funcionalidade do edifício, afetando diretamente a qualidade de vida dos futuros moradores ou ocupantes.

Para que ele seja eficaz, é imprescindível que o projeto seja elaborado por um profissional da área capacitado para ele, assim, a integração dos projetos complementares desde o início do processo será considerada para assegurar um resultado bem-sucedido.

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