Acolhimento LGBTQIA+: saiba onde buscar ajuda

Acolhimento LGBTQIA+: saiba onde buscar ajuda

A promoção do acolhimento LGBTQIA+ é uma tarefa que envolve a interação entre o poder público e a sociedade civil, com o objetivo de fornecer apoio emocional, psicológico e até mesmo moradia, no caso de pessoas LGBTQIA+ expulsas de casa ou em situações de vulnerabilidade social.

Embora seja possível identificar avanços na conquista de direitos pelas pessoas do grupo LGBTQIA+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, queer, intersexos e assexuais), ainda hoje a sociedade brasileira é repleta de preconceitos e violências físicas e simbólicas contra a comunidade LGBTQIA+.

Segundo estimativas do Grupo Gay da Bahia (GGB), a casa de pessoas do grupo LGBTQIA+ pode ser fonte de perigo ou ameaça. Isso porque, conforme levantamento do grupo, mais de 35% das lésbicas, gays, travestis e transsexuais foram mortas dentro de casa no ano de 2019.

Assim, ao considerar o quanto esse grupo é marginalizado socialmente, com o consequente silenciamento e falta de oportunidades em vários âmbitos, fizemos uma lista com alguns locais que você pode procurar abrigo e apoio psicológico, caso tenha sofrido com expulsão de casa e esteja nas ruas.

Casa Florescer (São Paulo)

A Casa Florescer tem como foco o acolhimento exclusivo de mulheres travestis e transsexuais em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Além do acolhimento feito com atendimento psicológico, a Casa Florescer também busca fortalecer essas mulheres com acesso a educação e atendimento médico.

Casa Miga (Manaus)

A Casa Miga, fundada em 2018, acolhe a comunidade LGBTQIA+ do Brasil e também pessoas refugiadas que se identificam como tal. Atualmente, conta com o apoio da ACNUR, organização da ONU para refugiados, e fornece apoio psicológico, profissional e social das pessoas em situação de vulnerabilidade.

Casa Chama (São Paulo)

A casa de acolhimento Chama nasceu em São Paulo no ano de 2019 com a finalidade de promover o acolhimento de pessoas transsexuais, especialmente com saúde, apoio jurídico e iniciativas culturais. O acolhimento é feito de forma presencial e remota.

Grupo Arco-Íris (Rio de Janeiro)

O Grupo Arco-Íris, fundado em 1993, completa 28 anos de existência na cidade do Rio de Janeiro, com o objetivo de promover a inclusão, justiça social, direitos humanos, combate à violência e uma série de temas relacionados a pessoas que se identificam como LGBTQIA+.

Coletivo Arouchianos (São Paulo)

Localizado na região do Largo do Arouche, em São Paulo e fundado em 2016, o Coletivo Arouchianos promove o acolhimento psicológico, terapêutico e o estímulo à cultura, arte, política e outras questões relativos a toda comunidade LGBTQIA+. A ideia é conseguir estruturar essas pessoas para terem uma vida plena e com conhecimento dos seus direitos.

TransViver (Recife)

Localizado no estado de Pernambuco, o Instituto Transviver tem como objetivo fornecer equilíbrio emocional e estrutura para todo grupo LGBTQIA+, com foco especial em homens e mulheres transsexuais. 

A ideia do instituto é promover inclusão social com formação educacional e acolhimento de pessoas trans em situação de vulnerabilidade social.

Casa Satine (Mato Grosso do Sul)

No Mato Grosso do Sul, uma iniciativa criada pelo Instituto de Cidadania e Juventude visa acolher a comunidade LGBTQIA+ acima de 18 anos, em situação de vulnerabilidade social e sem vínculos familiares. A promoção de cultura e educação são umas das iniciativas da Casa Satine.

A busca por acolhimento pretende criar um ambiente acolhedor e seguro para a comunidade LGBTQIA+. Se você gostou desse conteúdo, em nosso site há outros temas que também podem te interessar. Não deixe de conferir!

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